Viernes, 29 de marzo de 2024
 
Sóror Mônica de Jesus homenageada no cinqüentenário de sua morte
 
Seus corpos foram sepultados em paz, e o nome deles viverá através das gerações. Os povos proclamarão a sabedoria deles, e a assembléia celebrará o seu louvor. (Eclo 44, 14-15)
 

Basilia Cornago Zapater nasceu em Monteagudo (Navarra, Espanha), um povoado impregnado da espiritualidade Agostiniana Recoleta -ali residia já o noviciado dos Agostinianos Recoletos- no dia  17 de maio de 1889 de uma família muito cristã. A seus 17 anos assistiu, devota e curiosa, ao funeral de Santo Ezequiel Moreno, que influiria como modelo em sua espiritualidade. Ingressou no mosteiro das Agostinianas Recoletas de Baeza, onde professou em Janeiro de 1910. Desde o princípio soube conjugar seus humildes trabalhos de irmã de véu branco –no curral, na horta– com uma intensa vida interior, atingindo um equilíbrio admirável com o favor do Senhor. Humilde, singela, serena e equilibrada, o Senhor lhe presenteou com graças especiais. Sempre atenta ás necessidades de suas irmãs no mosteiro, sua vida foi uma contínua intercessão ante o Senhor pelas pessoas. Morreu, com uma grande fama de santidade, no dia 14 de junho de 1964. 

No dia 8 de dezembro de 1979 iniciou-se o processo de canonização. Já São João Paulo II aprovou o Decreto de suas virtudes, pelo que canonicamente é merecedora do título de Venerável. Todos os dias 14 da cada mês a associação Amigos de Sóror Mônica celebra uma Missa de ação de graças na que se pede a pronta beatificação e é o motor de toda classe de atividades com o mesmo fim.

Um solene tríduo foi o pórtico para a grande celebração do dia 15 de junho. Os três dias, às oito da tarde, celebrou-se a Missa de ação de graças ao Senhor pelo dom da vida de Sóror Mônica. Os dois primeiros dias presidiu o Frei Alfredo Arce, da comunidade de “Hospitalicos”, de Granada, quem soube perfilar aspectos da espiritualidade da venerável baseando nas leituras litúrgicas da cada dia.

No dia 14, coincidindo com a data exata do cinqüentenário, foi o Frei Miguel Miró, Prior Geral dos Agostinianos Recoletos, quem soube apresentá-la como presente insigne da Trindade à Ordem, em uma vida centrada na vivência espiritual desse santo mistério.

Podeis olhar a noticia no site da Província de São Nicolau de Tolentino
(por enquanto só em espanhol)